sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Grande Resposta Silenciosa

O que teria acontecido se Deus tivesse respondido ao apelo do Senhor Jesus? O que teria acontecido se o Pai não tivesse abandonado o Filho? O que teria acontecido se Deus tivesse respondido ao desafio dos principais sacerdotes, escribas e anciãos quando disseram:
"Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus"(Mateus 27.43)? A resposta é a terrível realidade do que nós merecíamos! Cada um de nós permaneceria morto em suas transgressões e pecados, abandonado por Deus por toda a eternidade! Não teria havido salvação para a humanidade! Efésios 2.12 demonstra claramente nossa posição desesperançada: "naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo". Se o Pai celestial tivesse respondido à oração de Jesus na cruz, não haveria futuro para nós, mas um perpétuo e imensurável sofrimento além de uma eternidade no inferno! Entretanto, as Escrituras continuam: "Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo"(v. 13). Assim sendo, para o nosso próprio bem, a melhor resposta para o clamor do Senhor Jesus foi o silêncio de Deus. Jesus deliberadamente veio à terra com o único propósito de redimir o homem caído. Sua vinda não foi um acidente ou o resultado de alguma circunstância invisível, mas fazia parte do plano eterno de Deus para a nossa salvação. Se queremos ter um entendimento melhor do sacrifício supremo de Deus, precisamos ver a realidade de Suas intenções. Teremos um entendimento mais profundo para reconhecer Sua posição eterna ao nos ocupar com a Sua palavra. Para Deus nada acontece por acidente, nem existem coincidências. Deus não depende da nossa percepção de tempo porque Ele é eterno. Somente quando tivermos alcançado nosso destino final é que entenderemos o que é a eternidade.



Ronaldo do Nascimento (Professor de Grego e aluno do STEC)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Uma agenda para o voto consciente por parte dos evangélicos



Eleições“A política é o espaço do bem comum”, podendo ser, portanto, entendida como uma forma de praticar o amor cristão, na medida em que, “através dela, o bem e a justiça podem chegar a todos”. Mas para que isso aconteça, é necessário que “a ação política seja baseada em valores éticos”. Além disso, a transformação da conjuntura social de acordo com a cosmovisão cristã é, também, uma forma de evangelizar. Portanto, com o objetivo de propor o voto consciente e responsável aos cristãos evangélicos, sugerimos alguns elementos que deverão ser considerados na hora da sua escolha eleitoral:
1. “Conhecer as idéias e valores do candidato e sua história pessoal”, pois somente assim “é possível avaliar bem os compromissos da campanha eleitoral. Decência pessoal e escala de valores, orientada para o interesse público, é o que se deve buscar num candidato”. Se ele se identifica como cristão, é importante saber a que igreja ou comunidade ele está filiado, e se ele a freqüenta regularmente, buscando conselho e prestando contas à mesma.
2. Também se deve considerar se seus projetos estão de acordo com os do partido ao qual ele está filiado, pois ao votar em um candidato vota-se também num partido, ajudando a eleger candidatos do mesmo partido. Por isso, é preciso conhecer os programas e a filosofia do partido. No caso de candidatos evangélicos, se deve averiguar se estes e seus partidos não somente afirmam, mas estão comprometidos com a separação entre a igreja e o estado, lembrando que toda autoridade procede de Deus.
3. Lutar contra todas as formas de corrupção (a) apoiando mecanismos de controle do uso do dinheiro público e das prioridades do governo; (b) colaborando para que projetos tais como o Ficha Limpa, que tratem sobre a ética nas eleições, sejam conhecidos e aplicados; (c) denunciando o uso da máquina administrativa federal, estadual ou municipal para favorecer determinados candidatos; (d) em conformidade com a lei no 9.840, denunciando a compra de votos através de dinheiro ou promessas de vantagens pessoais, assim como quem obrigue os eleitores a votar em determinados candidatos, seja por meio de ameaças, seja através de pressão religiosa.
4. Apoiar propostas que defendam a vida e a dignidade do ser humano em qualquer circunstância. “A vida humana é sagrada, desde sua concepção até a morte natural”. Portanto, defender a vida inclui (a) combater o aborto e a eutanásia; (b) reprimir a violência por meio de políticas de segurança pública realistas; (c) promover uma ética do trabalho que enfatize virtudes bíblicas tais como honestidade, pontualidade, diligência, obediência ao quarto mandamento (“seis dias trabalharás”), obediência ao oitavo mandamento (“não furtarás”) e obediência ao décimo mandamento (“não cobiçarás”); (d) defender o direito à propriedade privada como direito fundamental (cf. Êx 20.15, 17; 1Rs 21).
5. “Analisar se o candidato defende a liberdade de educação e a formação integral do ser humano, inclusive em sua dimensão religiosa”, deste modo promovendo uma escola digna e de qualidade para todos. Verificar também se ele promove as liberdades individuais, por meio do estabelecimento de normas gerais de conduta, que redundem em liberdade de expressão, associação e de imprensa.
6. Rejeitar candidatos e partidos com ênfases estatizantes e intervencionistas nas esferas familiar, eclesiástica, artística, trabalhista e escolar, que conceba um ambiente onde se tem pouca ou nenhuma liberdade pessoal e nenhuma liberdade econômica. Para a fé cristã, a família, a igreja, o trabalho e a escola são esferas independentes do estado, pois existem sem este, derivando sua autoridade somente de Deus. Logo, o papel do estado é mediador, intervindo quando as diferentes esferas entram em conflito entre si ou para defender os fracos contra o abuso dos demais. Conseqüentemente, os cristãos devem resistir a todo sistema político totalitário (cf. At 5.29; Ap 13.1-18).
7. Repudiar ministros, igrejas ou denominações que tentem identificar determinada ideologia com o reino de Deus ou com a mensagem bíblica. Como afirma a Declaração de Barmen [8.18], “rejeitamos a falsa doutrina de que à Igreja seria permitido substituir a forma da sua mensagem e organização, a seu bel-prazer ou de acordo com as respectivas convicções ideológicas e políticas reinantes”. A igreja, ao proclamar com fidelidade a Palavra de Deus, influencia o estado, de modo que suas leis se conformem com a vontade de Deus, decorrendo daí conseqüências políticas de tal fidelidade ao chamado primário da comunidade cristã.
8. Apoiar candidatos comprometidos com propostas e leis que sejam derivadas da lei de Deus, como revelada nas Escrituras, posto que esta é a fonte absoluta e final da ética pessoal, eclesiástica e social. Há que se ter compromisso por parte do candidato com o contrato social, que é um acordo entre os membros de uma sociedade pelo qual reconhecem a autoridade sobre todos de um conjunto de regras, a constituição, que limita o poder, organiza o estado e define direitos e garantias fundamentais.
9. Valorizar candidatos e partidos comprometidos com o modelo republicano de governo, no qual a nação é governada pela lei constitucional e administrada por representantes eleitos pelo povo, assim como a divisão e a separação dos poderes executivo, legislativo e judiciário, de modo que nenhum governo ou ramo do governo monopolize o poder. Assim também valorizar aqueles que respeitem a alternância do poder civil, que impede que um partido ou autoridade se perpetue no poder, assim como a defesa do pluralismo político e partidário.
10. Apoiar candidatos que enfatizem as funções primordiais do Estado, onde os governantes têm a obrigação de zelar pela segurança do povo, pela qual pagamos tributos (cf. Rm 13.1-7), assim como ressaltem a limitação do poder do estado, pois a partir das Escrituras, entende-se que o governo civil não tem autoridade para impor impostos exorbitantes, redistribuir propriedades ou renda, criar zonas francas ou confiscar depósitos bancários.
Pedimos que o Cristo Rei, o único e absoluto soberano e Senhor, nos sustente e nos conduza sempre em nossas opções políticas. Façamos destas eleições um gesto de amor a este país e a nossos irmãos e irmãs, para maior glória de Deus.
Retirado do Blog da Editora Fiel Escrito por Franklin Ferreira

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Para Onde você vai ?


Vivendo em uma época chamada de pós-moderna, marcada pelo relativismo, pluralismo, pragmatismo e tantos outros “ismos”, no âmago das pessoas cada vez mais afligidas pela correria desenfreada da vida moderna, surge uma pergunta: Pra onde vou? O que seguir ? Em quais palavras acreditar ?
Ao pensar sobre o parágrafo acima, no mesmo instante o texto de João 6:68: “Simão Pedro lhe respondeu: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna.” vem a mente. Nada melhor do que em tempos tão difíceis de calamidades sem precedentes e outros males tantos, saber que alguém tem a direção certa para a vida incerta de muitos que vivem um vazio existencial terrível, onde já tentaram de praticamente tudo para preenchê-lo, todavia, sem obter êxito algum em sua busca. Já deram ouvidos a tantos e para que ? Tudo foi vão.
Gostaria de desafiá-lo mesmo em meio ao relativismo, onde não há “verdade absoluta” a acreditar no texto bíblico epigrafado supra, acredite que só JESUS tem as palavras de vida que vão trazer alento, conforto e tão almejada paz ao seu coração e direção para o seu viver, e não apenas nesta vida fugaz e efêmera, mas se você atentamente observar o texto, verá escrito “as palavras de vida eterna”, é a garantia de que um dia quando tudo aqui findar, com o glorioso Senhor estaremos para todo o sempre. Ouse acreditar no que a Bíblia diz, mesmo que para isto seja preciso nadar contra a correnteza. Sabemos que não será fácil, seguir as palavras de Jesus, todavia, é perfeitamente possível mediante seu auxílio e graça.
Busque em Cristo, a direção para o seu viver, pois só Ele tem as palavras da vida.

Texto escrito por:
Ronaldo do Nascimento (Professor de Grego e aluno do STEC)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Chegando agora!?

Se você está acessando este blog pela primeira vez seja bem vindo e volte sempre, estamos aqui para conversarmos e trocarmos experiências.
Todos os seminaristas que estão postando seus pensamentos podem também ser encontrados no STEC. Se você quer conversar mais com qualquer um deles, marcar convite para algum evento, ou ainda somente orar juntos, é só manter contato conosco.
E por falar em orar, orem por todos nós!
Deus vos abençoe!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O que você irá encontrar aqui.

Aqui vocês irão encontrar relatos, histórias, desabafos e um canal de compartilhamento de experiências (boas e ruins). Aqui você pode encontrar apoio e também dar apoio a quem precisa.
Sejam todos bem-vindos e que Deus vos abençoe ricamente!